terça-feira, 28 de abril de 2015

Sobre a vida e mais um aniversário!

" A vida, senhor Visconde, é um pisca pisca..."


Certa vez disse uma boneca de pano. Pois bem, neste ultimo ano pisquei muito, e entre tantas piscadas, vi coisas inesquecíveis, inexplicáveis e quase inenarráveis:
Vi a mim mesma tentar ser feliz do jeito que desejava, vi uma coragem que não achava que tinha.Vi o brilho num certo olhar, um sorriso no canto da boca e um vontade de dizer sim, mesmo dizendo que não poderia...e isso foi tão forte como as tormentas marítimas, e vi que ainda assim, fiquei de pé! E isso foi...aff...nem sei dizer!
Pisquei mais uma vez...e vi que o tempo passa, que tenho desejos profundos e relutantes, vi que tenho sentimentos mistos e transbordantes e vi que também sou mais que tudo isso.
Pisquei novamente...e vi a derrota de um ser humano para sua podridão, e isso doeu. Vi também o esplendor do seu humano que fica lá, recolhido, quieto, mas que é capaz de ser muito generoso, e isso foi lindo.
Pisquei, porque se não picasse estaria morta, e vi amores que me fazer estar viva. Vi a FÉ encrustada na minha alma, a Fé em Deus e a Fé na vida.
Pisquei, e vi uma lealdade , quase canina. Em certos pontos não gostei, mas disse Luís Vaz de Camões, amar é ter para com que nos mata, lealdade. ‪#‎meiochatiadaàsvezes‬, nem sempre se encontra reciprocidade.
E por fim, pisquei hoje, ao completar mais um outono, rsrsrs, e vi que quero piscar muitas e muitas outras vezes. E sempre ver, aqui, bem perto, os maravilhosos amigos, a família amada, o trabalho desafiador, a Fé inabalável, e tudo de bom que a vida ainda tem para me dar.
AMO MUITO SER, COM TODOS OS DEFEITOS E QUALIDADES, A DÉBORA PACHECO LYRIO QUE SOU. E QUE EU PISQUE NOVAMENTE E ENCONTRE UM BELO CAMINHO, TANTO PERCORRIDO, QUANTO A PERCORRER...
Obrigada a todos que torcem por mim!
Débora Lyrio, 27 de abril de 2015 -

sábado, 14 de março de 2015

Meio assim...

E assim, como que está transbordando, a gente encontra a coragem de nem se lembrava que ainda tinha. É uma força, uma vontade, um amor que toma conta de nós e nós leva até a porta de onde o coração deseja ir. Não, não se engane, quem quer, quem almeja, quem realmente deseja quer ir mais, quer ir além. Quer chegar até o paraíso prometido desta vida: ao ápice do amor. E mesmo que o brilho dos teus olhos sejam a coisa mais bonita que eu vi e também a última, não esquecerei por vidas afora que os meus sonhos são quase reais, eu disse quase e sei que os teus não estão assim, tão longes!

domingo, 19 de outubro de 2014

Entre o medo, o desejo e o merecimento de ser feliz.

      Esta semana pergunte-me qual o limite do medo. Não soube ao certo dizer se tem limite. O meu medo esta semana foi de ser muito feliz ou de ser muito infeliz, se é que isto vos parece racional. Para mim, a princípio, também não pareceu. Eu tinha que optar por um caminho que não tinha mais volta, e isto poderia significar abrir mão de um sonho antigo ou também me aprimorar para quando ele acontecesse...oh céus, como saberei? A vida tem que ser mesmo assim???? Eu tinha vontade de seguir em frente, mas um por acaso do destino ou não, algo me deteu. Tem hora que me culpo, tem hora que não, mas o que mais me indigna é o fato de eu sentir o tal medo. Nunca achei que depois de adulta, eu teria tanto medo. Sinto-me atada diante de certas situações, a minha raiva é que o medo impediu-me de ir para frente. Foi bem que me disseram, "não é fácil....implica muitas outras coisas"  Rasgo-me por dentro de nervoso por não conseguir superar o meu medo, medo de sentir, medo de falar, medo de viver....

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

É...

Às vezes a gente só quer dizer o quanto desejamos estar junto com quem amamos. 
Em tempos que as palavras morrem na boca, a mente grita, os olhos traem, e o coração acelera apenas porque quer e não se pode dizer o quão perfeito para você e para mim, seria a nossa junção. Todos os meus risos, meus abraços e meu calor são seus. 



terça-feira, 19 de agosto de 2014

Lábios que me levaram aos teus





Outro dia, assim, como quem nada procura
Encontrei uma outra boca igual a tua
Perdida por uma terra do “além”
Não foi aquela boca que desejei
Lembrei-me foi da tua, disfarçada, austera
Silenciosa, discreta e deliciosamente “imbejável”

Teus lábios estão também perdidos
Numa imensidão de rostos
Assim, sem beijar ninguém

Na ânsia dos beijos esperados
Entre as madrugadas solitárias
Ficamos nós:
Inegavelmente reféns
Presos entre o desejo e o medo
De nos perdemos
Um nos lábios do outro
 
Pois bem, tu ainda não viste minhas estrelas
Nem eu ainda pisei teu chão
Ficamos por aí soltos
Na escuridão dos beijos desencontrados




terça-feira, 12 de agosto de 2014

Chuva de estrelas!
Disseram-me que nesta noite acontecerá uma "chuva de estrelas". Há um ditado antigo que diz que quando a gente vê uma estrela cadente, deve fazer um pedido, então: 

Hoje ficarei olhando para e céu e farei os meus pedidos. E os farei com tanta Fé quanto for capaz. Pedirei entre tantos outros tão importantes que a gente se veja, que a gente se fale, que a gente se abrace, como nunca nos abraçamos antes. Pedirei ainda que a gente se olho, que a gente se entenda e que daí para frente fale mais alto o que a gente sente! E lembrando-se de Olavo Bilac, pedirei, rezarei e recitarei:

Ouvir Estrelas

Ora ( direis ) ouvir estrelas!
Certo, perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto
Que, para ouví-las,
muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto

E conversamos toda a noite,
enquanto a Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila.
E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas?
Que sentido tem o que dizem,
quando estão contigo? "

E eu vos direi:
"Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e e de entender estrelas
Olavo Bilac

Enfim, faça você também o seu pedido!



sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O que eu amo ver...

Amo ver os teus olhos castanhos. Amo ver quando teus olhos,castanhos, me olham disfarçadamente, e quando te surpreendo com o meu olhar amo ver como escapam teus olhos dos meus.
É uma delícia, quer como teus olhos são atentos, como expressam alguma dúvida ou alguma certeza. 
E quando os teus olhos brilham para mim, é como se fossem duas estrelas, é como se eu mergulhasse no universo só meu. São sim, teu olhos, castanhos e misteriosos, que fazem minha alma entrar em ebulição! Sinto-me esplendorosa quando em teus olhos, vejo o reflexo do amor dos meu olhos!

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Pequenas preces

Todas as noites ela olhava para o céu, cerrava os olhos e sussurrava uma prece. Embora a prece, por alguns segundos, a tirasse da  terra e a levasse por outros cantos, esta prece tinha consciência de que dependeria mais e mais do passar dos dias, dos caminhos escolhidos do que de qualquer outra coisa.
Ela tinha medo de que a prece não se realizasse, e tinha medo de que se tornasse realidade também, entretanto na prece, de todas as formas, e em todas as direções só havia AMOR!