domingo, 19 de maio de 2013

Bonecas de porcelana.


Quando eu era criança, queria ser uma "boneca de porcelana" na vida. Eu achava a coisa mais linda. Achava que devia ser maravilhoso ser lindinha, ter vestido rendado e rodado, sapatos bonitinhos e uma carinha que mantivesse sempre a mesma expressão.
Depois que cresci, percebi que bonecas de porcelana, quebram, são frágeis, manipuláveis e quase inexpressivas. 
Mantive os sapatos bonitinhos, amo os vestidos rodados e renda está na moda. Mas optei por ter ação, por não ficar parada, por tentar equilibrar razão e coração.
Ainda admiro as bonecas de porcelana, afinal sou mulher e fui menina, quero uma para colocar de enfeite. Mas não quero ser uma. 
By: Débora Lyrio

terça-feira, 14 de maio de 2013

Então...há!


Há quem se conforme com seu destino
Há quem luta para mudá-lo
Há quem vê mais do que deveria
E há também quem não vê nada
E há quem se conforme...

Mudar de rota, alterar o destino
Nem sempre é fácil...
Fácil é escolher uma zona de conforto
É querer quem não te questiona
Quem não abala a tuas estruturas
Até que tenhas certeza de que és!

Não, não sei que quero mais
A "sorte" um amor tranquilo
Como cantava Cazuza
Quero VIDA!

Não quero ser pálida, gélida
E muito menos, sem sal
Quero ser o tempero!
Que provoca, que exprime a alma
Até que dela saia a essência!
Que transforma, que invade
Que inunda e que transborda

Para depois de tudo isso sim...
Venha aquilo que o amor é especialista:
Eternizar, em corpo e alma, uns nos outros!  Ass: Debora Lyrio

domingo, 12 de maio de 2013

Entre...

Entre o querer e o não querer
Entre o sentir e o ignorar
Entre o sem sal e o indescritível
Entre os abraços e os discretos suspiros
Entre os maliciosos olhares e o desprezo
Entre olhos castanhos e os alternam a cor
Entre as mãos que indecifravelmente se tocam
Entre dois mundos 
Entre...
Entre tais e tais coisas
Pessoas
E sentimentos
Está algo, lá dentro
Lá no fundo
Pois bem:
Entre!