quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Expondo a Alma

 Hoje tenho vontade de expor um pouco da minha alma

Por menos que devamos fazer isto

Tem vezes que sinto esta necessidade



Minha alma hoje está imersa

Imersa em vinho

E com uma suave embriaguez

Ela cambaleia pelos dias



Sem saber ao certo o caminho

Às vezes quer chorar

Mais com o que lhe sobra

De sobriedade segura o choro e segue



Até mesmo porque não há

E não há mesmo

Tantos motivos para chorar



Há muitos mais motivos para sorrir

Entretanto queria eu ter esta certeza



A certeza de que olhos não brilham em vão

De que não me inquieto à toa

Eu queria mesmo soltar a minha alma

Sem medo de ser feliz ou infeliz

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