segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Efeito

Porque você me deixa assim
Sem chão, sem céu, sem razão
Não basta colocar meu coração em teu bolso
E sair sorrateiramente?
Ah, parece que não...
Ainda tens que levar um pouquinho de lucidez que me sobra
Basta de loucura na vida, quero sanidade!
Embora acho que esta não nos pertença
De tudo fica sempre a certeza de que eu quero tudo e mais um pouco
Mas Deus...está é a minha loucura de viver!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Sobre você e eu



Uma dor me invade
É a tua presença fazendo alarde
Penso em chorar mas
Ensaio mil sorrisos para você
 Cada lembrança, cada pensamento
Tem sentido ambíguo para mim
Ora sou feliz, ora sou triste
Esforço-me para entender
Meus contrastes
Seus contrastes
Completa-nos
Duas almas emboladas
Realmente eu queria que você
Fosse você, sem hipocrisia
Sem medo de ser feliz
O “você” que eu sei que existe
Ora perfeito, ora triste

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Meros mortais

Achei estes versos no meu caderno do 1º período da Faculdade, data de 26 de junho de 2009.

" Mais vale os logros da subjetividade do que as imposturas da objetividade.Mais vale o imaginário do sujeito do que sua sensura" Rolland Barthes (1978)

Sou mortal...
Sim, sou feita de osso e carne!
Recheada de sangue e coberta de pele.
A "encarnação" é um sentido único
Dotado de assujeitamentos e domimando-nos
Forçando-nos a sermos ...carnais
Não só no sentido sexual
Mas também no sentido do sangue
Que transporta substãncias químicas
E por elas são liberados os sentimentos
Sentimentos que ora tranbordam por nossos olhas
Ora secam nossas bocas
Sim, somos mortais
Todos estas sensações acabam um dia
E as minhas, espero que acabem na primavera
E que eu repouse feliz
Que tenha cumprido meu destino
Vivido todos os meus amores
E absorvido todas as minhas paixões!


Por Débora Lyrio.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Analogias...

Do que se precisa para ter uma vida plena?
Por toda a eternidade Fernando Pessoa ecoará com a inesquecível "verdade":
 “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena".
Se existe algo que não pode ser pequeno neste universo, isto é a alma.
Alma pequena? Não, não pode!
Nela tem que ter espaço, a alma deve ser semelhante ao universo.
Sim, porque dizem os cientistas que o universo se expande e não tem limites.
E a alma deve ter?Penso que não!
As minhas "loucas" analogias fazem-me pensar que os problemas são semelhantes à morte das estrelas, que depois de mortas, acabam por gerar outras novas estrelas.
Inspiremo-nos na expansão e na renovação do universo.