sábado, 9 de fevereiro de 2013

Para uma reflexão pessoal.



Eu por muitos anos fui uma pessoa que ia à igreja quase todos os dias. Não admitia nem para mim e nem para ou outros quase nenhuma outra concepção de pensamento religioso, apenas aqueles que continham mais afinidades com o meu pensamento.
Entretanto eu cresci em todos os sentidos, inclusive religiosamente. Aprendi que independente da “farda” religiosa que as pessoas carregam, “elas tem a lei escrita já em seus corações”, e isto eu aprendi ouvindo de um padre amigo meu, cabe a estas pessoas seguir ou não.E nesta corrente filosófica continuei a caminhar, acreditando na minha igreja, renovando a minha fé, mas não deixando de pensar que outros tinham tanto ou mais do que eu, esta luz também acesa dentro de si. Conheci e interagi com pessoas de diversas outras religiões e deixei formar em minha ingênua alma “ícones” religiosos. Pessoas que de tão aparentemente equilibradas, solícitas com os outros, aparentemente boas de coração, capazes de, se não puder ajudar também não atrapalham, que se mostravam compenetradas e comprometidas com os dois mandamentos que resumem toda a lei: “Amar a Deus sobre todas as coisas” e “Amar o próximo como a ti mesmo” e com suas próprias doutrinas.
Em momento algum, deixei de crer na verdade da minha religião, vi, erros graves, de pessoas baluartes dela, e achei que como é muito grande, houvesse mais do que em outras. Mesmo sem me aprofundar, ou participar de outras,há muito venho observando, conhecendo pouco a pouco e, sobretudo respeitando todas as outras. Contudo, em minhas observações aos poucos fui vendo que não é tão diferente assim da minha não. Elas tem, sua luz natural, sua treva natural, e aquele toque que só o ser humano sabe dar: eu sei, eu conheço, eu propago, mas no momento crucial, quando eu tenho que escolher,  eu opto por fazer de conta que não sei, por dar valor à “uma força maior”, uma lei, uma regra,sem olhar  o contexto, sem olhar se talvez eu sendo obrigado a seguir em frente, não deixe para trás o irmão.Quem sabe não é mais é  mais simples do que se pensa? Você vai fazer tudo o que precisa fazer sem prejudicar nem a sua postura pessoal, nem o nome da religião que você vive e nem prejudicar o irmão.
Com tudo, neste texto quero dizer, não levante a bandeira de uma religião, qualquer que seja ela, se você não tem a capacidade de sustenta-la. Resolva-se com Deus, pois erros, falhas e pecados, todos nós temos, mas talvez seja menos grave quando é só entre você e Deus. Não mostre à uma comunidade aquilo que você somente tenta ser, pois além de você demonstrar que é uma pessoa  sem jogo de cintura para aplicar suas convicções religiosas em todos os âmbitos de sua vida, você também estará jogando por terra  a crença de outro que se espelham em sua suposta contemplação do Bem Supremo.

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